“Não vale a pena. Guardarei a nudez para depois, na vida cheia”. Ora, palavras. Indecisões. Tentações. Mais literatura.
Seja. Afinal, despojar-me era para quê? Digo: “Para não ter bagagem, para lançar uma verdade própria na criação”.
Bom, e a memória? A pedra cai na água. Círculos concêntricos. O patinho de borracha a andar às voltas, às voltas...
E mudar as rotinas?
E rejeitar o conhecimento das experiências alheias?
Vejam: esta criança é um lobo, mas anda de pé.
Vejam: que idiota.
Vejam: pensa que se farta.
Vejam: olhó poeta, olhó poeta.