De onde venho eu hoje? Da pele da noite.
A pele da noite é andar pelos bares em voga às voltas, a beber, a ouvir música, a olhar, a tirar medidas, e mais isto mais aquilo. O que uma pessoa se aborrece... Deve ser por isso que estamos sempre a rir, a rir e é uma miséria. A verdade é que me sinto cada vez mais distante e cansado de todas as pessoas. Provavelmente é de as observar muito, e de serem sempre as mesmas, no mesmo filme.
(Estou a escrever e parece-me estar mesmo a ver aqueles tipos que só gostam de histórias já a rabujarem: “Então quando é que a puta da história começa?” Bom, quero que esses tipos se fodam.)