Já vivi em três primeiros andares, num segundo e num rés-do-chão. Sempre em prédios, portanto. Apanhado pela cidade. E há vinte e quatro horas que não durmo.
Tudo o resto — os oásis, os desertos de areia ou água, as montanhas, até mesmo as simples paisagens desabitadas que de mais perto rodeiam as urbanizações — é mito, literatura, canções, um álbum de estampas coloridas que avidamente se folheava aos dez anos, numa história qualquer.
Ou então vai-se à praia, por exemplo, vêem-se três dunas pequenas e bem alinhadas e diz-se: “até parece o Saara”. É o que as pessoas chamam a imaginação.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O ideal é morar acima do sétimo andar. Em qualquer cidade é a altura que nos permite o distanciamento da cidade nua e fria, das pessoas como formigas de labuta, das poças pisadas pelos carros, dos assaltantes, dos violadores, dos jeovás. Depois podes escrever o que quiseres e lançar as folhas pelas janelas, ficar à espreita de quem as apanhe, ver se as lêem ou se as pisam. A maior parte das coisas que se escrevem por aí (por aqui também?) não merecem outro destino.

8:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

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12:54 da manhã  

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