Quem é que vai ver um espectáculo de rock?
Porque é que todas as linguagens são tão ricas, tão imperfeitas?
Não, mais pessoas não. Não quero opiniões, serões de caseiro diálogo, o cafézinho, os cigarrinhos, o haxixezinho. Rio-me de tudo isso.
Por momentos, ainda me pergunto: o poeta a falar de o poeta? Sai encenação, na certa.
Mas depois já nem com isso me ralo. Estou a ficar moderno, alinho naquela do “faça você mesmo”. De qualquer modo, não era escrever que eu queria, nem a música ou o cinema, mas o que está por trás, que é maior, que eu não sei dizer, que os meus olhos tão descaradamente ocultam.