O poema é o bom momento, o gozo sem consciência, o rosto lavrado por rugas de riso; ou o vento forte dos promontórios a despentear e a velocidade ensolarada e a música altissonante.
O poeta é o que procura não falhar o poema, o bom momento. (Até daqui se podem ouvir ou pressentir os seus pensamentos: “será que traduzi bem a ideia do riso franco e aberto?, será que já alguém defrontou tempestades do alto de falésias?, e será que entendem como eu a beleza disso?, será que os stands vendem mais que carro utilitários?...”)
Poeta absoluto é o que faz o poema, haja o que houver.