“O que mais custa a suportar”, diz o poeta, “é que, depois da árdua caminhada, já meio moribundo, alcançarei a grande cúpula de vidro escuro e resplandecente atrás da qual se resguarda o palácio dos meus desejos; com as mãos quase hirtas, limparei o pó do vidro e dos meus olhos velhos; e, todavia, não me será permitido ver. Morrerei interdito”.
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