Estou com as calças para baixo, sentado na sanita, e a pensar: gosto do espadachim escondido no corcunda, do monstro dentro do médico, da alquimia da lua cheia; gosto do lixo que sai facilmente por ser só na pele.
Faço força, cago, cheira mal, limpo o cu, ergo-me, puxo as calças para cima, vejo-me ao espelho. É isso: tenho a pele suja, os poros entupidos por sórdidas secreções, minhas e urbanas.
Acho que vou tomar banho — prosseguir o alívio.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

best regards, nice info »

6:39 da manhã  

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