O acesso à fortaleza faz-se por terras de uma beleza incorrupta, mas também por terras de perigos imensos.
Em certo lugar, por exemplo, luta-se com um dragão que cospe fogo. Nenhuma donzela para defender. Defende-se só a própria pele. Dizem que o intuito do dragão é devorar os homens que se atrevem a entrar no seu território. Dizem que é um dragão guloso da nossa carne tenra. Não é essa, no entanto, a opinião que tenho: a minha carne é dura, e vejo que o prazer do dragão só se torna grande na luta.
Mas talvez o melhor seja ir até ao início, porque a aventura começa no momento em que se toma a decisão de vivê-la.