O MUNDO DO SEXO

Eis o mundo do sexo.
A tesão é um reflexo.
Estou a reflectir-me. É por causa dos seios dela, da húmida greta, dos beijos, do senti la com as mãos.
Ela diz que é um apetite que lhe vem do meu pau em riste, do meu peso, do meu cheiro, dos meus cabelos, dos meus pêlos.
Entro nela.
Digo: “abre as pernas um pouco mais... isso”.
Agarro-lhe as nádegas volumosas.
Que bela ginástica.
E ela puxa-me, ajuda-me no ritmo.
Rodamos. Agora está sobre mim.
Os seios balançam frente aos meus olhos. Abocanho-os com saliva, vampiro sugador.
Seguro-a pelos cabelos, puxo-lhe a cabeça por trás, para trás.
Agora estamos em pé, encostados à parede.
Agora saio dela, e ela chupa-me.

Lambo-lhe também o sexo, ela aperta-me a cabeça de encontro ao seu púbis de pêlos ásperos, esmagadora faminta.
Penetro-a por trás.
Arquejamos.
Aperto-lhe os seios com os dedos duros.
Tomba com os joelhos para baixo.
Geme o colchão.
Regressamos ao começo.
Venho-me uma vez dentro dela, afundado na escuridão do seu pescoço, no odor do seu cabelo. Venho-me uma outra vez nos seus seios. Ela espalha o esperma com as mãos, os lábios semi-abertos, os olhos fechados.
Venho-me na boca dela.
Fumamos cigarros.
Descansamos.
Conversamos.
Lavamo-nos.
Adormecemos, temporariamente saciados.
Eis o mundo do sexo.